quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sujeito Oculto

Não existe saída nesta rua de mão única. Que fosse pelo menos uma interrogativa ao fim da frase não entendida. Fazer jus da citação mal formulada. Não foi indagado. Foi apenas uma letra minúscula de uma palavra que nem próxima do ponto final esteve, ou da vírgula que mostrasse que ganhou uma pausa curta antes de continuar.

O sentido implícito do objeto direto: existia uma flor. Na verdade o complemento do verbo não foi claro. Oculto o verdadeiro sentido. Certo, manteremos a transparência. Sujeito simples. Ele ama. Difícil de interpretar. Seria um problema de caligrafia? O silêncio ensurdece o cego de coração e mudo de palavras impalpáveis. Um paradoxo pouco controverso.

Procure um substantivo que acuse este desprovido solitário. Não qualquer um. Sejamos corretos. Um substantivo abstrato que nomeie um sentimento que dependente de outro. Seria estranho se plagiássemos Narciso. Então não caberia um substantivo concreto, que vem a ser próprio. Ele se apaixonou por seu reflexo. Não houve outro.

Na classificação de pronomes que identifique o sujeito, a pluralidade se faz singular. Teu possessivo jeito de não aceitar o demonstrativo, esta flor. A morfologia de um mais um pronome indefinido, vagamente a tal senhoria. Isso nos leva a um relativo comum, do qual há ausência de relativo comum.

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