Diante das mãos, estão muitas faces. O que carregam? Verdades, uma centena delas. A representação suja e exposta contra luz. Minutos antes, confundem-se todos os pensamentos escusos, secreções e demais dejetos. Não há como voltar, já somos sombras de um imenso palco.
O toque minucioso ao fundo em outra língua embala para que todos se proclamem espectadores. Entre tudo que as mãos se apóiam, os dedos envolvem e as palmas asseguram.

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