Ela que diferente de tantas outras, em frente ao espelho, batom vermelho, o salto alto e as curvas à mostra. Nua. Nua de amor.Tudo que conhecia era o prazer, corpo. Só.
Tantos viram seus olhos estreitos, tantos lhe escreveram poemas. Os que dançaram tango até as 03h 41 min da manhã. Os que lhe pagaram drinques e juraram amor eterno. A esses que nem o nome sabia. Carlos, João, Antônio...Não se importava com números. A cada um fazia-se única, era mais que casualidade. Havia estado em varios mundos, porém ninguém decifrava o seu.
Tantos viram seus olhos estreitos, tantos lhe escreveram poemas. Os que dançaram tango até as 03h 41 min da manhã. Os que lhe pagaram drinques e juraram amor eterno. A esses que nem o nome sabia. Carlos, João, Antônio...Não se importava com números. A cada um fazia-se única, era mais que casualidade. Havia estado em varios mundos, porém ninguém decifrava o seu.
rapta-me
me adapte-me
me capta-me
it´s up to me
coração
ser querer ser
merecer ser
um camaleão
rapta-me camaleoa
adapte-me ao seu
ne me quitte pas...
Caetano
Elias, meu querido, que texto lindo e forte. Muito boa a maneira como jogou a imagem literária. A fotografia também é linda. Gosto muito dessa temática. Esses dias também estava pensando nessa questão do "decifra-me", por conta de uma frase que "ouvi": "Devora-me se és capaz de me decifrares". Declaração cheia de ousadia e pretensão. Beijo grande!
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