As cortinas se abrem. O canhão de luz ao centro. O som inicia a maquinar aos ouvidos culpados. Andam juntos, seus olhares mostram a conivência entre si. Movimentos tortos seguem em meio à maquiagem colada no rosto e esboçada pela pressa da rotina.
Todos seguem aleatoriamente a apontar de maneira grotesca a realidade cega pelo tempo rápido. A vida só pára quando algo realmente atropela o espelho. A dúvida paira pelo ar. Qual o assunto que mais lhe interessa? Além da vida in vitro feita nas coxas e vivida ás pressas? O homem sem entender, volta ao automático aplaudindo de pé. De resto, tudo se congela até que se fecham as cortinas.
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