O homem andava pela rua onde costumava passar todos os dias. Entre todas as coisas que via sob a calçada, os olhos encontram postes. O jornal expondo os crimes da cidade, a mulher enamorada a vitrine com apoio do vestido-manequim. Pessoas ao ponto de ônibus, a criança a comprar doce.
Seguia como de rotineiro, passos largos a assobiar na companhia de Marisa seus hinos da manhã. Abaixou para amarrar os sapatos. Voltou a andar. Olhou antes de atravessar, quando viu uma mulher bela na sacada de uma casa em ruína. Sem inocência, olhou-a com olhos de comer fotografia. Ela esboçou um sorriso para questionar:
-Homem, que me viu a princípio com olhos avesso. Eu o conheço?
Ele a fitou com mistério e respondeu:
-Não. E desceu a rua devagar.
-Homem, que me viu a princípio com olhos avesso. Eu o conheço?
Ele a fitou com mistério e respondeu:
-Não. E desceu a rua devagar.
Muito Bommmm.
ResponderExcluirVamos usar no teatro amor.
eu te amo Anjo. pra sempre.
Era pra Carmen!
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