sábado, 13 de junho de 2009

Fases da Lua

“Coisas a se transformar, para desaparecer.”
(Adriana e Marisa)


As coisas não são como são. Há dias que passam, e as rotinas debruçadas em horas se perdem. A que devemos a transcendência? Eu mesmo não reconheço a capa e contracapa esboçada por sentidos incompletos, pensamentos surreais, razões improváveis e filosofias de botequim. Um mundo quebrado.
A que valem mentiras verdadeiras, verdades incorretas se não a de provar a si mesmo o quão foi e agora é. Basta fechar os poros e aceitar. Palpitar desoladamente o íntimo seu e nada mais.
É colocar sob a mesa o que se tem a mão, sem se esquecer o imaterial, aquele que só se senti e se mantém puro por não ter sido tocado. Mesmo calado, gritar a que se veio e como se vai. Pegar estrada sem navegar depressa. Sentir os pés no chão. Voar quando puder. Ser absoluto e constante até desaparecer (...) fases da lua.





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