quinta-feira, 20 de maio de 2010

Soneto da cidade


Eu vou me perder pela cidade
perder você dos meus pensamentos,
seria uma falsa felicidade
e um verdadeiro firmamento.


Em cada esquina, passos e vaidade
calçadas tristes, pessoas pelos pavimentos
Esquecer uma flor murcha por saudade
a ela restou voar aos ventos.


Entre os prédios e o cinza céu, idade
desamor quebrado, desvairado
Excesso de verdade.


Esse amor permite questionamentos
mas seus olhos fechados, meus pés perdidos
na cidade, isso fica sem cabimento.

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