São Paulo, 18 de Março de 2021.
Querida,
Eu ainda te amo. Disse algumas vezes que havia cansado deste amor tolo, utópico de suspiros profundos, musicas perfeitas, delírios noturnos. A verdade é que ainda és dona de todos meus pensamentos. Os sonhos que guardo e que nunca a entreguei.
Sinto que nada mudou. Certo, correram-me anos, e meu maior tesouro encontra-se perdido contigo. Não culpo minhas palavras covardes, ambíguas que tanto a segredaram esses anos todos. Fomos vítimas fragmentadas da dimensão psicológica de meu amor.
Com tudo isso, passei apreciar os paralelos desamores. Sambei desconcertados muitas vezes, queixei-me à rosas, e adivinha, elas não falam. Quantas vezes ensandecido de loucura falei sozinho, parou o relógio, cobriu-me à noite de insonia e nada restava além da monotonia de sua ausência.
O que posso eu, se não amar-te mais e mais, seguir esse ciclo vicioso, talvez fosse eterno, vermelho soluço. Se ao menos uma vez, pudesses você. És tão finda que rouba-me até mesmo as palavras, fossem todas minhas clamações, exclamações suas, provarias eu deste zelo que me abstém.
maior se faz meu amor,
A. C.
O mundo irá ser mais mundo, a partir do momento que reconhecer pessoas com a sensibilidade, sabedoria e luz como VOCÊ!
ResponderExcluirTe admiro, te quero bem e sempre pertinho daqui
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(♥)
Bons ventos Elias