quarta-feira, 27 de abril de 2011

abs(ter?)-se!






Nada fez de tudo que fiz
Fizestes de mim,
Demasiadamente obsoleto,
Esquecido, vazio, indiferente.
Fizestes de meu amor,
Vicio, abstinência, engano
De meu tormento, proclamação:

-Oh, lamento belo e completo!



MAQUINARIA

Monólogo de Orfeu

‎'A existência sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos.
Tu és a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo.
(...)
Vai teu caminho
que eu vou te seguindo no pensamento...'


Vinicius de Moraes

domingo, 10 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

rio e mar


Eu rio, tu mar,
e de nossos corpos correm suor, saliva
De nosso toque, docilmente salgado,
de nosso movimento, onda e correnteza,
tempestade, mansidão
De nossas margens, navegar e ter
de minha foz, seu princípio,
aglomerar
Eu rio cristalino
do mar azul abundante
Fluir de minha certeza,
eu rio,
desaguar em tu, meu mar.

MAQUINARIA

sábado, 2 de abril de 2011

Comum

O que esperar das pessoas? Do amor?


Gosto do controverso, aquele que é e deixa de ser, avesso. Delicadamente robusto. Complicadamente versátil, sem deixar de ser volúvel. Unanime de vontades, meios e fins. Aquele que não sabe aonde ir, mas vai... Que procura o que já tem.


Espero estar parado aqui, exatamente como faço agora, quando me achar... Assim como imaginei, quis e esperei!


MAQUINARIA