sábado, 6 de novembro de 2010

meu mar


Hoje pela manhã, tive novamente aquela sensação de saudade. Estranho é que não sei exatamente de que, ou quem, me faz sentir saudoso. Sei apenas que me deixa feliz.

Foi então que pude perceber a associação de SAUDADE com imensidão de pensamentos, mundo onírico, longe, partida, sem fim... O mar.

Ouvi algumas músicas do mar, e sim achei aquilo que procurava entender.


‘Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim’
(Ana Carolina)

‘O mar quando quebra na praia, é bonito é bonito, nunca sabe se volta, nem sabe se fica!’
(Dorival Caymmi)


‘Ver na vida algum motivo pra sonhar, ter um sonho todo azul, azul da cor do mar...’
(Tim Maia)

‘Há que tirar o sapato e pisar com tato nesse litoral’
(Marisa Monte)

‘Como um bom barco no mar, eu vou, eu vou!’
(Otto)



Contudo, me vi nessa transcendência de vontades, sonhos e memórias. Algumas coisas foram, outras ainda esperam ser. São tantas conotações. Estou à interpretar-me.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

beira-mar


O mar é muito. Aglomerado de ressaca moral, areias que dissolvem ironias, leva amores e engole a lua. O mar que traz azul. Tem a brisa, molha o mundo e bebe segredos.

Leva você, e traz o sal.

O mar que todos conhecem, e não sabem nada. É lá que tudo se esconde, pérolas surgem e é onde o horizonte se encontra. Porto de chegada, margem de saída.

A beleza das ondas, a densidade da água e profundidade de sonhos.
(Queria ser como o mar)